REATIVAÇÃO DO MOINHO DE TRIGO NO PORTO DE ILHÉUS: INVESTIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA BAHIA
- Lucas Benevides
- 16 de mai.
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O Porto de Ilhéus, na Bahia, inicia um novo capítulo em sua trajetória econômica com a reativação do Moinho de Trigo, um projeto da Companhia Docas do Estado da Bahia (CODEBA), que promete revitalizar a região, fortalecer a economia local e a movimentação de até 120 mil toneladas por ano.
Após 17 anos de inatividade, o Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus se prepara para retomar suas operações, agora sob a gestão da empresa JAV Indústria de Alimentos, do Grupo Maratá cujo contrato foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), do dia 12/05. O sucesso desse projeto contou com o trabalho especializado da Modal Consult, empresa de consultoria que desempenhou um papel decisivo na viabilização da reativação do moinho.
A Modal Consult, com sua expertise em planejamento estratégico, conduziu um estudo técnico aprofundado, que resultou no êxito do processo licitatório para Cessão de Uso Onerosa das áreas 3 e 4 do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Ilhéus. Esse trabalho foi essencial para garantir que a estrutura passe agora para o grupo Maratá que ficará responsável pela exploração de atividades correlatas ao funcionamento do moinho, atendendo às demandas do mercado regional com eficiência e inovação.
O investimento previsto na área que ultrapassa 16 mil metros quadrados, para a implantação e operação da unidade fabril de moagem de trigo, incluindo: a aquisição de máquinas importadas, a construção de novos silos de armazenagem e a recuperação do ativo físico do moinho está estimado em R$ 130 milhões, ao longo de 35 anos.
A reativação das atividades do moinho fortalecerá o setor de abastecimento, incrementará o fluxo de carga no porto e gerará empregos diretos e indiretos, consolidando Ilhéus como um polo estratégico para a cadeia produtiva de trigo no Brasil. Além disso, o aumento da receita do município vai contribuir com o desenvolvimento do sul da Bahia, possibilitando a redução de custos para a atração e implantação de futuras novas fábricas de alimentos na região.
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