BRASIL INOVA COM ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL NA NAVEGAÇÃO

Lançamento do IDA-Navegação marca avanço da logística sustentável no Brasil e alinha país às metas globais de descarbonização discutidas na COP 30.

Embarcação brasileira ilustrativa

Visando alinhar o setor de logística brasileiro às metas globais de sustentabilidade, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Infra S.A. introduziram o Índice de Desempenho Ambiental da Navegação (IDA-Navegação). O instrumento foi lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). O IDA-Navegação representa um marco na agenda de transição energética logística do Brasil.

A nova ferramenta visa promover boas práticas ambientais, avaliando o desempenho de empresas e embarcações na navegação interior e costeira, com foco na eficiência energética, redução de emissões e proteção dos ecossistemas aquáticos.

Desenvolvido pela Diretoria de Sustentabilidade do MPor, com apoio técnico da Infra S.A., o IDA-Navegação é crucial para a logística de baixo carbono. Ele oferece diagnósticos precisos que auxiliam na formulação de políticas públicas, incentivam inovações tecnológicas, aumentam a competitividade logística e reforçam compromissos climáticos nacionais e internacionais. Além disso, promove a transparência e a padronização das práticas ESG na navegação.

A nova metodologia integra parâmetros técnicos, operacionais e ambientais à gestão sustentável, alinhando o Brasil às metas globais de redução de emissões da Organização Marítima Internacional (IMO) e fortalecendo a economia azul. "O IDA-Navegação é mais um mecanismo criado para incentivar a sustentabilidade na navegação, colocando o MPor como referência na agenda global de transição ecológica”, ressaltou Larissa Amorin, diretora de Sustentabilidade do MPor.

O IDA-Navegação utiliza 39 indicadores distribuídos em quatro dimensões principais, cada um com peso e formas de comprovação específicos, garantindo uma avaliação técnica, comparável e evolutiva. As empresas serão avaliadas com base em evidências técnicas e receberão uma classificação de desempenho, promovendo transparência e padronização das práticas ESG. (Fonte: MPor)

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