SETOR PORTUÁRIO BRASILEIRO BATE RECORDES HISTÓRICOS EM AGOSTO

Os portos brasileiros registraram a maior movimentação de cargas para o mês de agosto desde o início da série histórica, com um impressionante volume de 131,8 milhões de toneladas, marcando um aumento de 7,81%. Este é o sexto recorde mensal consecutivo, segundo dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

Os destaques de agosto incluem um crescimento significativo nos granéis sólidos e líquidos, com 32,5 milhões de toneladas de granéis líquidos movimentados, um aumento de 25,27%, e 79,9 milhões de toneladas de granéis sólidos, uma alta de 4,55%. As cargas conteinerizadas também não ficaram para trás, atingindo 14,2 milhões de unidades, representando um incremento de 7,12%.

Imagem ilustrativa porto brasileiro

Entre as mercadorias, o minério de ferro, petróleo e derivados, e o milho lideraram a movimentação. O minério de ferro sozinho movimentou 42,2 milhões de toneladas, um crescimento de 11,36%. O setor petrolífero destacou-se com um aumento de 33,4% na movimentação, totalizando 22,5 milhões de toneladas.

A navegação de longo curso também registrou um aumento notável, com 95,4 milhões de toneladas, enquanto a cabotagem cresceu 15,07%, atingindo 28,2 milhões de toneladas, impulsionada principalmente pelo óleo bruto de petróleo.

Os portos públicos movimentaram 45,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 1,65% em relação ao mesmo período do ano passado. O Porto de Santana (AP) foi o destaque entre os portos públicos, com um crescimento de 25,2%.

Nos terminais privados, a movimentação alcançou 86 milhões de toneladas, um aumento de 11,41% comparado a agosto do ano anterior. O Porto Sudeste (RJ) liderou o crescimento entre os terminais privados, com uma alta impressionante de 136,03%.

Para a Modal Consult, a sequência de recordes no setor portuário brasileiro não só demonstra uma robustez operacional como também reflete o potencial estratégico do Brasil no comércio global. Este crescimento contínuo pode ser um indicativo de uma economia em recuperação e em expansão, especialmente no que tange ao agronegócio e ao setor energético. Para os investidores e stakeholders, os dados positivos fornecem um cenário otimista, mas é crucial manter o foco em investimentos sustentáveis em infraestrutura para sustentar esse crescimento a longo prazo.

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