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MINISTRO DOS PORTOS PROPÕE USO DO FUNDO DA MARINHA MERCANTE PARA IMPULSIONAR FERROVIAS EM PORTOS BRASILEIROS

  • gabrielaluisaconti
  • 6 de out.
  • 2 min de leitura

O uso do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para financiar projetos ferroviários nas poligonais de portos brasileiros foi defendido pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante a 9ª edição do evento Brasil nos Trilhos. O ministro destacou que, atualmente, 70% do FMM é destinado à navegação, mas acredita que há recursos suficientes para apoiar ferrovias que operam em áreas portuárias, visando ampliar o escoamento da produção nacional. "Com as ferrovias elevando as operações portuárias, a gente vai crescer 30% o escoamento da produção brasileira", afirmou Costa Filho, ressaltando a importância de integrar diferentes modais para uma logística mais eficiente.


O ministro enfatizou que uma proposta está sendo preparada para apresentação ao presidente Lula e que a mudança depende de aprovação do Conselho Diretor do FMM, um órgão colegiado liderado pelo secretário de Navegação do Ministério de Portos e Aeroportos. "Vamos fazer a primeira concessão de hidrovias, que é hidrovia do Paraguai, estratégica para o desenvolvimento da América do Sul", acrescentou o ministro, destacando a redução de custos logísticos e o impacto positivo na sustentabilidade.


Imagem Ilustrativa
Imagem Ilustrativa

Paralelamente, Renan Filho, ministro dos Transportes, anunciou um recorde de investimentos no setor ferroviário, com R$ 13,7 bilhões previstos para 2024, quase o dobro do aplicado em 2022. Este investimento ocorre em um contexto de recordes na safra agrícola, exportação de minério e produção industrial, exigindo maior capacidade logística. "Todo esse crescimento exige mais trilhos, mais logística e mais competitividade", destacou Renan Filho.


O Plano Nacional de Ferrovias (PNF) está em desenvolvimento para modernizar a infraestrutura logística e expandir a malha ferroviária. Leonardo Ribeiro, secretário nacional de Transporte Ferroviário, afirmou: "Nossa meta é entrar em 2026 com um portfólio normativo consolidado, um banco de projetos e oito leilões", visando garantir previsibilidade e fomentar parcerias.


No entanto, ainda há incertezas sobre como a proposta de uso dos recursos do FMM para ferrovias será implementada, aguardando aprovação dos órgãos competentes. A expectativa é que essa integração de modais fortaleça a competitividade e a sustentabilidade do sistema logístico brasileiro, especialmente em um momento de discussão global sobre mudanças climáticas, como evidenciado pela realização da COP30 no Brasil. (Fontes: MT e MPor)


MINISTRO DOS PORTOS PROPÕE USO DO FUNDO DA MARINHA MERCANTE PARA IMPULSIONAR FERROVIAS EM PORTOS BRASILEIROS

 
 
 

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