COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO ALCANÇA CORRENTE DE COMÉRCIO DE US$ 450 BILHÕES ATÉ SETEMBRO

A corrente de comércio do Brasil atingiu a marca de US$ 449,8 bilhões de janeiro até a terceira semana de setembro de 2025, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As exportações somaram US$ 247,5 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 202,3 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 45,2 bilhões.

Na terceira semana de setembro, a balança comercial registrou um superávit de US$ 722 milhões, com uma corrente de comércio de US$ 12,7 bilhões. As exportações alcançaram US$ 6,7 bilhões, e as importações, US$ 6 bilhões. Ao longo do mês, até a terceira semana, as exportações somaram US$ 19,9 bilhões, e as importações, US$ 17,5 bilhões, gerando um saldo positivo de US$ 2,4 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 37,5 bilhões.

Ao comparar as médias diárias de exportações até a terceira semana de setembro deste ano (US$ 1,329 bilhão) com o mesmo período de 2024 (US$ 1,355 bilhão), houve uma queda de 2%. Já as importações apresentaram um crescimento de 5,1%, comparando os mesmos períodos de 2025 (US$ 1,170 bilhão) e 2024 (US$ 1,113 bilhão). Assim, a média diária da corrente de comércio até a terceira semana de setembro de 2025 foi de US$ 2.499,54 milhões, com um saldo diário de US$ 158,82 milhões, representando um crescimento de 1,2% na corrente de comércio em relação ao ano anterior.

Divulgação/Porto de Santos

O desempenho das exportações por setor, comparado com o mesmo mês do ano anterior, foi variado. Houve um crescimento de 5,7% na agropecuária, com um aumento médio diário de US$ 15,56 milhões. A indústria extrativa apresentou queda de 3,9%, com uma redução de US$ 11,21 milhões, enquanto os produtos da indústria de transformação registraram uma queda de 4,5%, ou US$ 35,45 milhões.

Por outro lado, as importações de produtos da indústria de transformação cresceram 7%, com um aumento médio diário de US$ 70,74 milhões. Já a agropecuária e a indústria extrativa registraram quedas de 9,5% (US$ 2,08 milhões) e 14,8% (US$ 10,83 milhões), respectivamente. Os dados refletem o dinamismo e os desafios enfrentados pelo comércio exterior brasileiro, em um cenário de variações setoriais e flutuações econômicas globais. (Fonte: MDIC)

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